domingo, 13 de setembro de 2009

Corrente forte que desce,
Percorrendo formas sinuosas de um local distante.
Água gélida que me fere o peito.

Corta-me a pulsação.
Deixo de respirar!
Dói.
Dói mais do que imaginei,
Tanto que deixo de sentir.

Sinto a pele molhada.
O vento bate no meu corpo e faz-me arrepiar.
Cheiro o ar que me rodeia,
Faz-me acreditar.

Deixo que as minhas pernas se movam.
Ando sem direcção.

Embato em algo sólido.
És tu!

(Texto by Catherinne Duarte)

2 comentários:

  1. É impossível de prever quando e como as melhores coisas nos acontecem. Quantas vezes um "grande momento" não nos acaba por desiludir, para depois esbarrarmos com o melhor que podíamos esperar para tornar um dia normal num dia especial.

    Se há coisa que goste é de sair de casa e acabar o dia num sítio, ou de uma maneira completamente inesperada. Só é preciso é estar-se disposto a dizer "sim".

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  2. Oh Cath está brutal! Altamente mesmo! Parabéns!

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