Por vezes nada parece fazer sentido.
Parada.
Sinto-me parada no tempo que avança.
Quero correr, sentir o vento na cara,
Sorrir e acalmar o coração.
Estou presa a este banco que me fere as mãos.
Escorre-me o sangue quente e as lágrimas salgadas.
Sei que estarei para sempre presa.
Presa sem sentido.
Apenas com o frio deste interminável Inverno.
Amarrada a mim própria e ao passado.
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