domingo, 28 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Para todos e para nenhum
Hoje apercebi-me de que tenho mais leitores do que pensava. Meus caros, escrevo por necessidade e agradeço-vos por lerem, pelos comentários e pelo silêncio.
Faço-vos pensar.
Gosto disso.
Pensar, reflectir... o que quiserem. Em demasia faz mal, mas q.b. pode ajudar.
Por isso, pensem. Não fazemos o que deveríamos, e pensamos sempre que um dia mais tarde, possivelmente amanhã, vamos mudar. Iremos fazer o que não fizemos no passado, iremos ser quem não fomos outrora. Mas no entanto, hoje, olhemos em volta... será que mudámos? Somos quem queremos ser?
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Dói
E às vezes tudo dói.
Só de respirar, dói !
E a cabeça que vai rachando aos poucos,
Lágrima a lágrima.
Penso.
E dói.
(Texto by Catherinne Duarte)
O que há em mim é sobretudo cansaço
O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...
(Texto by Álvaro de Campos)
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Now I need to stop for...
I've been lost and I've found...
Double crossed to the ground.
Changed my name but no luck
Felt the pressure on my chest
Tried to run instead I crawled
Begged for mercy to a man
Cried for help screamed in pain.
What I had I've never gave
Made me look and rise again...
(Texto by Catherinne Duarte)
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