terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Sou tua

Sou quem queres que seja.
Dei-me de corpo e alma
E aqui me tens.

Ouço com interesse
As tuas frases.
Escolho cuidadosamente as palavras que profiro.

Pézinhos de lã.
Quero-te feliz.

Sou eternamente tua
E, sem que queira
Sei que me dominas com apenas um olhar.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Vícios

Se há vício que tenho
É o vício de ti.

Quero esquecer-te,
Andar para a frente,
Pensar em algo diferente.

Mas quanto mais tento,
Mais quero, mais sonho,
E maior é o meu desalento.

Viciaste-me
E agora não sei viver sem esta adição.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Prefiro sentir dor do que nada sentir.

Lágrimas.

Não sei porque choro.
Sei.
Por tudo. Por nada.

Choro por mim...
Sinto a tua falta.

Sinto a própria frustração
Acumular-se dentro do meu peito.
O peso das decisões erradas,
A força tremenda das memórias que começo a esquecer.

O meu coração está partido.
Não tem reparação.

Choro por mim,
E sei que será sempre assim.

Sinto o descontentamento,
A raiva.

Tenho saudades tuas, e tuas.
Tenho saudades de ti...
Tu, que eu nunca tive.

Por breves momentos,
Ou mesmo dias,
Sou a peça desencaixada do puzzle que ninguém quer fazer.

Mas logo encontro aquele pedaço
Que me fazer encontrar tudo o resto.
É apenas uma cor que me deixa parecer que afinal pertenço.
E com isto me contento...
Estou onde não combino.

O Regresso - Tenho medo de te amar

Já há muito que não escrevia... uma ausência de meses que se fez notar, pelo menos cá dentro.

E ao que se deve este regresso? Pura e simples vontade de voltar a escrever o que me vai na alma. Escrever para mim, para ti, para aqueles que não conheço e escrever para ninguém. Aqui fica ;)


Tenho medo de te amar.
Olho para ti e sinto o sorriso na minha cara.
Sei que nunca irei conseguir dar-te o que mereces,
O que queres, o que precisas.

Luto comigo mesma,
Todos os dias, todos os minutos.

Sou feliz em pensamentos,
Nos sonhos mais profundos que teimam em não me deixar.
Na realidade não sou mais do que mais uma pessoa,
Uma pessoa cobarde que sabe que o é.

E assim vivo,
Com esta guerra civil na terra do amor.