quinta-feira, 24 de julho de 2014

Presa

Por vezes nada parece fazer sentido.

Parada.
Sinto-me parada no tempo que avança.

Quero correr, sentir o vento na cara,
Sorrir e acalmar o coração.

Estou presa a este banco que me fere as mãos.
Escorre-me o sangue quente e as lágrimas salgadas.

Sei que estarei para sempre presa.

Presa sem sentido.
Apenas com o frio deste interminável Inverno.
Amarrada a mim própria e ao passado.

Sem comentários:

Enviar um comentário